O líder do braço armado da Renamo que contesta a liderança do partido recusou hoje entregar as armas no quadro do acordo de paz assinado com o Governo sem que seja eleito um novo presidente da formação política.
“Nós vamos eleger o nosso presidente e só depois é que vamos entregar as armas”, disse Mariano Nhongo, general da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que deixou um aviso ao governo e ao atual líder do partido, Ossufo Momade: “Não [nos] enganem, os militares estão do meu lado”.
Falando em teleconferência a partir de Gorongosa para jornalistas na cidade da Beira, centro do país, o líder do grupo autoproclamado Junta Militar da Renamo disse que o acordo assinado na quinta-feira pelo chefe de Estado, Filipe Nyusi, e por Ossufo Momade serve para “enganar o povo”, na medida em que o braço armado da Renamo não vai entregar as armas sob liderança do atual presidente do partido.
“A assinatura [de um acordo] é coordenação. Não é só pegar numa caneta e assinar. Está assinar o quê?” — questionou Mariano Nhongo, acrescentando há militares da Renamo a abandonar as bases naquela região, onde estavam acantonados.
Questionado sobre um ataque na quarta-feira contra um autocarro de passageiros e um camião em Nhamapadza, a 200 quilómetros do distrito de Gorongosa, Mariano Nhongo disse que não foi obra do grupo que dirige.
“Eu não sou bandido, não me confundam. Estou a reivindicar coisas reais e quando quiser começar com a guerra vou avisar”, acrescentou.
Na ocasião, Mariano Nhongo convocou, uma vez mais, uma conferência de militares do partido para o dia 17 de agosto, um encontro que servirá, no seu entender, para eleger um novo presidente.
“Nós vamos eleger o nosso presidente e só depois é que vamos entregar as armas”, disse Mariano Nhongo, general da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que deixou um aviso ao governo e ao atual líder do partido, Ossufo Momade: “Não [nos] enganem, os militares estão do meu lado”.
Falando em teleconferência a partir de Gorongosa para jornalistas na cidade da Beira, centro do país, o líder do grupo autoproclamado Junta Militar da Renamo disse que o acordo assinado na quinta-feira pelo chefe de Estado, Filipe Nyusi, e por Ossufo Momade serve para “enganar o povo”, na medida em que o braço armado da Renamo não vai entregar as armas sob liderança do atual presidente do partido.
“A assinatura [de um acordo] é coordenação. Não é só pegar numa caneta e assinar. Está assinar o quê?” — questionou Mariano Nhongo, acrescentando há militares da Renamo a abandonar as bases naquela região, onde estavam acantonados.
Questionado sobre um ataque na quarta-feira contra um autocarro de passageiros e um camião em Nhamapadza, a 200 quilómetros do distrito de Gorongosa, Mariano Nhongo disse que não foi obra do grupo que dirige.
“Eu não sou bandido, não me confundam. Estou a reivindicar coisas reais e quando quiser começar com a guerra vou avisar”, acrescentou.
Na ocasião, Mariano Nhongo convocou, uma vez mais, uma conferência de militares do partido para o dia 17 de agosto, um encontro que servirá, no seu entender, para eleger um novo presidente.

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